As crônicas de Mal’ak
Quando nasci era tudo muito perfeito o céu parecia estar longe e o sol brilhava todos os dias. Tudo era perfeitamente normal, achava as pessoas lindas e generosas, mas nem tudo parece parecem ser tão normal ou tão certo quando se trata de Mal’ak, pois comecei a notar certa interação entre meu mundo e um lugar totalmente desconhecido.
As pessoas eram todas normais, elas iam aos seus afazeres como: escola, trabalho, cursos, igreja e fale-me sério... Igreja que diga.
Criado dessa forma não sabia o que era outra coisa, nem mesmo folclore entendia direito, pois não era permitido acessar esse conhecimento, mas notará que meu pai não era muito certo. Sempre nervoso e brigão. Até assim ainda era tudo normal.
Crescendo, comecei a ter mais contato com a vida pelo que me consta só conhecia a casa onde morava e as árvores do meu quintal ( chácara), o tempo foi passando e as imagens foram se formando em um universo totalmente paralelo a este.
A igreja era super normal, a escola tudo natural, ainda não trabalhava porque era muito novo.
E assim o tempo foi passando e comecei a ouvir e entender o que as pessoas falavam, pois até este momento não configurava nada pra mim neste universo mesmo respondendo e levando uma vida totalmente normal.
Os ensinamentos eram os mais perfeitos e rigorosos possíveis entre o bem e o mal.
Nestes ensinamentos não existia coisas ruins, só boas, as pessoas eram do bem e sempre o sentimento era de amor.
Tudo foi se concretizando com tempo quando despertamos do sonho e passamos a viver.
Mas ainda isso era normal como a própria maçã, aquela que introduziu a consciência na terra.
Percebia os sentimentos aos poucos: desejo, cobiça, amor, domínio, disputa, ódio, inveja, traição... Mas pra que se importunar isso também era normal.
O fato era que são seres humanos e o tempo se passava mais depressa e vinha a maturidade, mesmo assim ingênua doce e singela.
Os ensinamentos não eram condizentes com a realidade. O que acontece com aquilo que aprendemos? Mas ainda assim era normal.
Começou então Mal’ak buscar respostas para a normalidade já que era natural. O fato é que ele tinha dois pesos e uma medida. Não era o que devia ser certo ou errado, mas era o que as pessoas faziam e que sentimentos desprendiam dos seus próprios interesses.
A vida foi tomando formas e tons, entres cores e dissabores que ele jamais podia acreditar. O que seria todas aquelas formas de amor que havia visto e lhes apresentaram?
O mundo é cruel e não existia um décimo daquilo que lhe pregavam.
O problema é que o homem é falho, apresentaram-lhe essa razão.
Mal’ak estaria à beira de uma desilusão jamais imaginada, por que lhe apresentaram as rosas e não disseram dos espinhos? Estava tão destinado a ser igual aqueles que lhe outorgaram a sapiência que não queria acreditar na hipótese de uma inexistência dos fatos constados neste pequeno espaço de sua existência.
Sua dor se perpetuava ao longo de sua maturidade pelos seus formadores que se apresentaram inescrupulosos e irracionais em suas atitudes pagãs.
Ainda era novo para percebe a dor de um infarto, mas enfartará sempre quando se via em situações de total intolerância de suas razões adquiridas. Um alienígena era ele em meio a tantas desilusões.
O mundo está perdido e sem recursos para se saber qual é a verdadeira história do amor.
Como se não fosse pouca a sua inexatidão dos seus patriarcas era também das suas paixões seus sentimentos eram turvos e sem exatidão não se envolvia com ninguém porque de onde vem
Continua...
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
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